Por Israel Blajberg
No dia 15 de agosto completaram-se 77 anos do cruel ataque da Alemanha Nazista contra o Brasil, quando o submarino nazista U-507 iniciou seus crimes bárbaros, torpedeando seis navios mercantes nacionais indefesos em apenas cinco dias, ao longo do litoral entre Bahia e Sergipe.
Desapareceram no mar 600 patrícios inocentes, passageiros e tripulantes do Baependy, Itagiba, Araraquara, Annibal Benévolo, Arará e da barcaça Jacira. O pânico irrompeu dentre a população, sobretudo os que precisavam viajar.
Não havia rodovias nem ferrovias que interligassem as regiões do País. A aviação comercial civil era incipiente e quase não havia aeroportos. Assim falou Oswaldo Aranha: “Alemanha, bárbaros e desumanos contra a nossa navegação pacífica e costeira, homens, mulheres, crianças e navios do Brasil. Posso assegurar a todos os brasileiros que compelidos pela brutalidade da agressão, oporemos uma reação aos agressores bárbaros, que violentam a civilização e a vida dos povos pacíficos.”
Diante do clamor popular nas ruas, o Governo reconhece o estado de beligerância, e em 31 agosto de 1942, através do Decreto Lei n° 10.358, o Brasil declara o estado de guerra contra à Alemanha e Itália, seguindo-se a luta do Brasil como uma das 19 Nações Aliadas.
Nossas tropas de terra, mar e ar, de um pais pacifico e ainda rural souberam enfentar o nazi-fascismo. Gloria a Força Expedicionária Brasileira, Senta-a-Pua, Força Naval do Nordeste, Grupamento de Patrulha do Sul e Aviação de Patrulha.
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