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Maximiano da Fonseca, o 2º de cócoras da esquerda para direita. A foto foi tirada em 1937  quando ainda era  Aspirante por conta  de viagem de instrução no Navio Escola Almirante Saldanha.

Fonte: http://www.fgv.br/Cpdoc/Acervo/arquivo-pessoal/MF

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     O Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca Nasceu em São José das Taboas, Estado do Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 1919 e faleceu, no Rio de Janeiro, em 3 de abril de 1998.

   Tendo cursado a Escola Naval entre 1937 e 1941, durante o curso mostrou especial entusiasmo pelas matérias ligadas à navegação, instrumentos náuticos e hidrografia; foi, assim, natural a escolha da sua especialidade: a Hidrografia.

   Em 1952, na Amazônia, ainda sem dispor de equipamentos eletrônicos de posicionamento, o então Capitão-Tenente Maximiano realizou admiráveis trabalhos como Comandante do NHi Rio Branco, chefiando a comissão que executou o levantamento hidrográfico e produziu as cartas náuticas que permitiram a abertura do Canal Norte do Amazonas a navios de grande porte. Posteriormente, teve decisiva participação na escolha do equipamento de posicionamento Raydist, o qual, a partir de 1955, acelerou substancialmente a execução do Plano Cartográfico Brasileiro.

   Recebeu, em janeiro de 1958, como imediato, o NHi Sírius, construído no Japão. Em setembro do mesmo ano, assumiu o Comando do Navio, no qual voltou a realizar levantamento na Barra Norte do Rio Amazonas. No comando do NHi Canopus (1963) completou o levantamento da costa sul do Brasil e iniciou o dos Abrolhos.

    Como Comandante do CAMR elaborou o planejamento para recuperação e melhoramento da sinalização náutica no Brasil que consubstanciou-se como o primeiro plano de longo prazo para a atividade, servindo de base para a elaboração da parte do Plano Diretor da Marinha pertinente à sinalização Náutica.

   Em 1979, o já então AE Maximiano assumiu a pasta da Marinha. Na área da Hidrografia, além da incorporação de novos meios flutuantes, foram adquiridos novos equipamentos, notadamente o Sistema de Automação Cartográfica, que veio colocar a DHN no mesmo nível dos melhores serviços hidrográficos. Sua ação culminou com a transferência da DHN para a Ponta da Armação, o que vem permitindo, hoje, a contínua expansão da Diretoria e de suas organizações militares subordinadas.

    A Sinalização Náutica foi outro setor para o qual o ministro deu permanente atenção; ao deixar a pasta contávamos com 414 faróis e faroletes, destes, nada menos de 116 haviam sido acrescentados na sua gestão.

   Dentre os exemplares serviços que o Almirante Maximiano prestou à Marinha, à Hidrografia Brasileira e suas pesquisas, cabe ainda lembrar seu entusiasmo e apoio as Operações Antárticas, desde a aquisição do Navio Polar Thala Dan (Barão de Teffé 1982), seguida pela Primeira Expedição à Antártica e da instalação de nossa base na Ilha Rei George, por ocasião da Segunda Expedição.

Fonte: https://www.marinha.mil.br/dhn/?q=pt-br/node/90

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